Seis de dez atividades do varejo ampliado – que inclui veículos e material de construção – operavam em julho em patamar inferior ao de fevereiro de 2020, marco de pré-pandemia de covid-19, mostra a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O segmento mais distante do patamar de vendas do pré-pandemia é o de livros, jornais, revistas e papelarias, que está 37,2% abaixo do patamar de vendas de fevereiro de 2020. Em seguida, vem o segmento de tecidos, vestuário e calçados, que se encontra 25,6% abaixo. Neste caso, por exemplo, essa distância tinha sido reduzida e estava em baixa de 4,8% em maio de 2022. Mas piorou com dois meses seguidos de queda, em junho e julho, o que significou uma perda acumulada de 21,8%.
Outras três atividades também estão com patamares dois dígitos abaixo de fevereiro de 2020: móveis e eletrodomésticos (-18,4%), veículos e motos, partes e peças (-12,9%) e equipamentos e material para escritório e informática (-12,4%).
Também opera abaixo do pré-pandemia a atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%). Este é um exemplo claro de segmento do varejo que tinha ultrapassado o pré-pandemia em 2021, chegou a ficar 36,1% acima do pré-pandemia em julho de 2021, mas teve queda nos últimos três meses. A perda acumulada foi de 4,4%. Com isso, em julho de 2022, está 2,2% abaixo de fevereiro de 2020.
Por: Valor Econômico
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